sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Entrevista: Produtor Musical 'André Diniz'




1-) Quando vc despertou o interesse pela música e como foi o inicio como Produtor Musical?

Como instrumentista, acabei começando com 17 anos a tocar guitarra sozinho, daí com o passar dos anos  peguei violão, comecei a arriscar cantar, passei pelo baixo, bateria, e agora por ultimo estou tentando aprender a tocar teclado. Passei por varias bandas da cidade, que me ajudaram a criar uma certa bagagem musical.

Como produtor, iniciei a 4 anos atrás, arriscando um estúdio improvisado em minha casa. Era tudo bem precário, não tinha muitos recursos, mas era o que eu tinha, e iria me virar com aquilo. O começo não foi fácil, e tem muita estrada para percorrer, mas estou muito feliz nessa profissão, musica é minha vida.

2-) O papel dos produtores está ganhando maior importância?

Sim, claro. Hoje vejo varias bandas trabalhando em parcerias com produtores musicais e tendo resultados muito bacanas, como CDs bem produzidos, com bons arranjos, musicas de qualidade, e inúmeros outros itens que um bom produtor acaba agregando a banda. Podemos dizer que em alguns casos, chega a ser um aprendizado para a banda toda o contato com certos produtores, pelas dicas que ele pode oferecer, troca de experiências, tudo isso vem a acrescentar muito na carreira musical de quem trabalha em parceria com esses produtores.

3-) Como é sua relação com as bandas e artistas?

Tento antes de ser o “profissional”, tento ser amigo dos clientes, pois fica mais fácil o relacionamento com eles, facilita o entendimento do que eles realmente estão procurando, e sendo amigo deles, eles sempre acabam te procurando para pedir dicas, auxílios na aquisição de novos equipamentos para as próximas gravações e quase sempre voltando para novos trabalhos.

4-) Quais foram suas produções mais recentes? O que ensinou as bandas?

Tem vários projetos que tive a chance de produzir, de expor minhas ideias para somar ao resultado final do cd ou musica a ser gravada.

Tenho  a EP da Delta Zone, que foi um trabalho bem legal, tanto na escolha de timbres quanto na captação dos instrumentos, podemos dizer que foi para mim uma escola. Foi uma das minhas primeiras produções.

Nesse meio tempo tive a chance de produzir Músicas, CDs ou EPs de artistas da cidade como Dan 
Figueiredo, DVS, Gabriel Viegas, Banda Stupid, Everyday Combat (minha banda) Insure Now e entre outros inúmeros trabalhos que já passaram por minha mão.

Minha produção mais recente e que em breve estará pronta é do projeto Kanjira do Guto Lui (baixista do ADREDE), que é da produção aqui do blog. Em breve novidades para a galera!

Eu tento sempre passar minhas experiências pra quem grava comigo, dar dicas, passar macetes que facilitem a execução de seu instrumento e que ajude a tirar o maximo de seu instrumento, para que ele esteja pronto para essa gravação e para as muitas outras que ele pode passar. E também aprendo muitas coisas com cada banda que passa comigo, seja musicalmente falando ou também pelo lado pessoal. Sempre temos coisas novas para aprender com o próximo.

5-) Quais são suas influências musicais ? Elas influenciam no seu trabalho como produtor?

Eu amo música desde muito jovem, cresci ouvindo pop rock e rock internacional dos anos 70 e 80. Para mim essa foi a melhor época para musica, pelo menos foi a época que eu mais me identifiquei em um equipamento profissional da cygnus, que era top na época. Com tudo isso, acabei tendo a chance de conhecer qualidade musical, tanto na qualidade das bandas que eu ouvia, quanto no aparelho de som, pois ouvir som em um equipamento daqueles, é fantástico.

6-) Quais são seus planos para o Futuro? Nos fale sobre seu Novo Estúdio o Elite?

Meus planos futuros estão totalmente direcionados a essa nova parceria que fiz com o pessoal do Elite Estúdio. Foi numa conversa informal com o Edmar, proprietário do estúdio, que resolvemos unir as forças para fazer um estúdio capaz de oferecer qualidade tanto na sua sala de ensaio, quanto nas gravações futuras do estúdio. 

Nessas semanas estamos na fase de construção das salas de gravação. Estamos fechando novas parcerias, mas essas ainda vamos manter em ‘’off’’, para quanto tudo estiver pronto, ai soltaremos as novidades.
Por enquanto o que posso falar é que todo recomeço é difícil, pois pegamos o estúdio e estamos reformulando ele todo. 

Temos como fortes parceiros aqui o Rodrigo Ribeiro que dá aulas de guitarra aqui e o Cezar Geraldo (Cezão) que dá aulas de canto.

 7-) Pra Finalizar deixe um recado para os nossos leitores e seus contatos.

Nunca desiste dos seus sonhos, batalhe, se sacrifique por ele, pois sem sacrifício não há vitoria.
Ainda não cheguei nessa vitoria, mas já sou muito feliz por fazer o que eu amo. Certamente se eu não tivesse tentado, seria muito infeliz.

E quando for procurar um profissional para produzir seu cd, procure ouvir trabalhos anteriores, escute em casa, em seu aparelho de som, que você já está acostumado, compare com outras musicas, veja se está muito inferior, veja se os volumes chegam próximos. Cuidado para não ser iludido, pois nesse meio tem muita gente que vende ‘’Gato por Lebre”.

Gostaria de fazer alguns agradecimentos. Um aos meus pais, por sempre me apoiarem em todas minhas decisões, mesmo não podendo ajudar muito, mas esse apoio foi uma das coisas que me deu forças pra fazer tudo isso.

E gostaria de agradecer também a minha banda, a Everyday Combat, que também tem nos ajudado e muito na construção das salas de gravação!

E o outro agradecimento vai aqui para o blog “A cultura” pelo espaço cedido! Muito obrigado e abraço a todos os leitores aqui do blog e a todos os músicos!



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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Clipe do ADREDE na lista dos 100 Vídeos de Bandas Brasileiras recomendado pelo site DF !





O Site Dias de Fúria Elaborou uma extensa lista recomendando 100 Vídeo-Clipes de bandas brasileiras Underground, devido ao tamanho do post o site a dividiu em algumas partes, e na primeira parte consta o Novo Vídeo Clipe da banda ADREDE 'RPQ' (Razões Para Questionar). Check it out !

1- 18voutz - Sentido Contrário
2- Dezenoved Dezenoved - Corrosivo
3- ADREDE - Razões Para Questionar
4- Against Tolerance - Chapter Four. Stand as one
5- Ágona - Unon
6- Alfa Juliet - Not One But Me
7- Algoz - Fungos
8- ALOHATOMIC - Nothing Can Kill Me
9- Analisando Sara - Farol
10- Anchor - Anairam’s Truth – Acústico


ACESSE: http://www.diasdefuria.net/wp/2014/01/100-video-clipes-do-underground-nacional-parte-01/


Próximos Shows: 

07/02 - Bar do Boris Apresenta: ADREDE & MUZZARELAS - Vinhedo-SP

14/02 - Sexta Alternativa com ADREDE, THE 900 E KOLAPSO NERVOSO - Clube do Vinil - Americana-SP

+ Info acesse: www.adrede.com.br

A Música Não Para !

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Banda Delta Zone (DZ)






A banda passou por várias formações, mas se estabeleceu em 2010. Todos que passaram pela banda deixaram suas influências e os seus talentos guardados em suas músicas. Em 2010, as músicas iam surgindo, as composições saindo e logo estavam no estúdio. Hoje, com o EP em mãos, querem passar suas mensagens e fazer parte, de certa forma, da vida das pessoas.

Respiramos música, acordamos música, transpiramos música, vivemos música!





DZ é: Brinkinho Rocha - Vocal / Gui Monteiro - Guitarra / Tosh -Guitarra / Ju Quinalia - Baixo / Nan - Bateria




Influências: Blink 182, Charlie Brown Jr, Incubus, Story of TheYear.


Links:




CONTATO:


(19) 9376-8699

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Entrevista Banda ADREDE para o Programa Resenha (TV SOL) Será Exibida Hoje !



A banda local ADREDE gravou na ultima Terça - Feira 21/01, uma entrevista para o programa Resenha da TV SOL, comandado pelo apresentador Roberto Tempesta. A entrevista vai ao ar hoje as 19:30 horário de Brasília pelo Canal 8 da NET. Dentre os assuntos abordados, a banda falou sobre o sucesso do seu mais recente álbum com Lançamento Nacional o 'DESESPERANTO' e sobre o processo de gravação que ocorreu no Electrosound Studios em Santos-SP, o estúdio do Marcão do Charlie Brown Jr. bem como as participações especiais dos mesmos nas faixas 'EIS A QUESTÃO' , 'DISNEYLÂNDIA' e 'NÃO HÁ MOTIVOS PARA SORRIR'. A banda contou ainda um pouco sobre os planos futuros e convidou os fans para seu próximo Show que acontece dia 07/02 junto com o Muzzarelas no Bar do Boris em Vinhedo-SP Bar da Monika Cavalera empresária do Sepultura.

+ INFO ACESSEM: 

A MÚSICA NÃO PARA !

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Resenha - Adore - Smashing Pumpkins





“Adore” é um disco bastante diferente dos trabalhos anteriores do Smashing Pumpkins. As guitarras de Billy Corgan e James Iha sempre foram as linhas condutoras da maioria das canções dos três primeiros discos dessa banda de Chicago, mas nesse disco lançado em 1998, elas estão bem menos presentes, e não temos nenhuma canção mais pesada ou agressiva como nos tempos de “Gish” e “Siamese Dream”. Muito pelo contrário: “Adore” é em geral um conjunto de canções ecléticas, delicadas e melancólicas, que refletem bem o momento pelo qual passava a banda, principalmente seu atormentado líder, o guitarrista/vocalista/compositor Billy Corgan.
O uso de influências variadas e estilos distintos que começou no disco anterior, o genial “Mellon Collie and the Infinite Sadness”, continua nesse álbum, principalmente no que diz respeito ao aproveitamento de elementos eletrônicos, que a banda usou discretamente no disco anterior. Mas em “Adore”, eles estão muito mais atuantes, o que chegou à irritar muitos dos fãs mais antigos (e radicais) da banda. Esses elementos são facilmente perceptíveis em canções como “Ava Adore” (a mais acessível do disco, teve seu clipe bastante exibido pela MTV) e “Apples + Oranges” (essa podemos dizer que é essencialmente uma música eltrônica, bem ao estilo do New Order). Mas é importante frisar que, apesar de um impacto inicial negativo para aqueles que não são muito adeptos de influências eletrônicas na música, é dificil que com o tempo o verdadeiro fã do Smashing Pumpkins não passe a gostar dessas canções, pois logo ele percebe que a criatividade e o talento de Billy Corgan e cia ainda estão lá, apenas sob uma nova roupagem, que por sinal, se adequa muito bem ao espírito do disco. Ainda assim, caso o disco não agrade de jeito nenhum o ouvinte, mesmo assim ele pode ficar tranquilo porque em seu mais recente disco, “MACHINA/The Machines of God”, o Smashing Pumpkins voltou a dar mais enfâse às guitarras. “As vezes”, disse Billy Corgan em uma entrevista, “é preciso dar um passo atrás para ir em frente”.
Várias outras sonoridades e experimentações não muito convencionais são usadas ao longo do disco, gerando em algumas músicas arranjos e harmonias criativas e cativantes, e em outras, climas introspectivos e soturnos, como nas semi-acústicas e belíssimas “To Sheila” e “For Martha”. Essa última, juntamente com a singela e emocionante “Once Upon a Time”, são homenagens de Billy Corgan à sua mãe, que na época tinha sido diagnosticada como portadora de um câncer terminal, falecendo pouco tempo depois. Essas canções possuem um forte apelo sentimental em seus versos feitos de maneira bastante expontânea por Billy Corgan (em “Once Upon a Time”, ele canta: “Mother I hope you konw/ That I miss you so/ Tima has ravaged on my soul/ To wipe a mothers tears grow cold”). Essa atmosfera triste permeia o disco todo, a ponto de Billy Corgan tê-lo taxado como “Arcane Night Music”.
Outras canções que merecem destaque são as envolventes e atmosféricas “Shame”, “Crestfallen” e “Daphne Descends” (essa última com um trabalho instrumental magnífico), as cativantes e de bastante apelo pop (sem serem superficiais) “Perfect” e “The Tale of Dusty and Pistol Pete” e a enigmática última faixa, chamada simplesmente de “17” (que é o tempo de duração da música, e que possui alguns versos escritos no encarte, mas que não são efetivamente cantados na música - na verdade, ela é apenas protagonizada por um piano bastante difuso). Merece destaque também o bonito trabalho gráfico do encarte, que acompanha muito bem o clima soturno das composições.
Por fim, vale dizer que nesse disco a banda estava como um trio, uma vez que o baterista Jimmy Chamberlain estava fora do grupo devido aos seus constantes problemas com drogas. Algumas músicas contaram com a participação de bateristas conhecidos como Matt Cameron (ex-Soundgarden, atual Pearl jam), Joey Waronker (Beck) e Matt Walker (ex-Cupcake e atual Filter).
Em suma, um disco muito bonito e atmosférico, com várias passagens emocionantes e intimistas, e que deve ser ouvido e sentido atentamente, para poder ser compreendido e admirado.

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Entrevista Tatuador: 'Mick Ulevicius'





1)  Você começou a tatuar com quantos anos?. Houve tempo de ter alguma outra profissão além de tatuador?

Meu primeiro contato com a tatuagem foi aos 15 anos, mais fui entrar de cabeça mesmo com 18, antes disso trabalhei em empresas de produção e quando era mais moleque ajudante de jardineiro de um condomínio que ficava do lado do meu bairro.

2) Com quantos anos  você fez a sua primeira tatuagem?

Com 20 anos, estudei 2 a 3 anos antes de pegar a minha primeira “cobaia”, sempre trabalhei com estúdio, consequentemente tendo contato com tatuadores que me ajudaram bastante no inicio.

3) O que você acha da lei estadual de n.º 9.828, de autoria do deputado estadual Campos Machado (PTB) que proíbe que se faça tatuagem e piercing em menores de idade desde 1997?

Acredito que seja a forma correta de fazer com que a nossa profissão seja respeitada cada vez mais, mesmo ainda existindo muitos curiosos que entram por onda na tatuagem e acabam prostituindo a profissão de tatuador,  colocando em risco a saúde de menores que tatuam em estúdios clandestinos 

"Apesar de ainda existir um preconceito a tatuagem é coisa seria e nós os profissionais de tattoo nos esforçamos e damos o máximo para fazer o trabalho da forma mais correta possivel e de acordo com a lei, para que um dia acabe o preconceito com a nossa arte..."


4) Você considera obrigatório o conhecimento em técnicas de desenho para se tornar um bom tatuador?  

     Eu acho indispensável estudar as técnicas de desenhos para aprimorar as técnicas de tatuagem, não necessário nascer com o dom para desenho, mais que estude a profissão, procure desenhar sempre que tiver tempo, só assim os trabalhos de tatuagem terão um bom resultado

5) Qual sua opinião sobre as convenções de tatuagem?

É muito importante para nós, profissionais de tatuagem e piercing, as convenções sempre trazem novidades em materiais, equipamentos e novas técnicas em tatuagem.
É muito bom para simpatizantes também conhecerem novos profissionais, sem deixar de dizer também os prêmios para cada estilo de tattoo que rola na convenção, como se fosse o óscar do tatuador.

6) Qual a parte mais prazerosa da profissão?

Sinceramente mesmo o dinheiro é importante, mais não tem preço ver a satisfação do cliente e amigo quando você faz um bom trabalho e é reconhecido por isso

7) Quais as principais características que um bom tatuador deve ter?

Eu particularmente estudo para ser um profissional completo, me aprofundar  no conhecimento sobre a tatuagem, buscando tatuar um pouco de cada estilo. Acredito que um bom profissional sabe lidar com cliente, esta sempre atualizado no mundo da tatuagem com as novidades, estudar técnicas de desenho e principalmente pensar sempre no que esta fazendo com responsabilidade porque a tatuagem fica para sempre na pele do cliente. Você tem que fazer o seu melhor para respeitá-los , pois sem eles, não há razões para viver e realizar o sonho de ser tatuador

    8) Pra finalizar deixe uma mensagem aos nossos leitores e seus contatos.

Primeiramente agradecer a oportunidade, espero que os leitores gostem da entrevista, e continue acompanhando o blog, e quando for fazer uma tatuagem procurar sempre conhecer o tatuador o ambiente do estúdio, se esta tudo regularizando de acordo com a lei e com a vigilância sanitária, tatuagem é para a vida toda, então faça com um profissional, e se a galera estiver interessada em conhecer meu trabalho pode me encontrar na Loja PSW Board shop tattoo, na rua Cerqueira Cesar, 1218, centro Indaiatuba.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Banda ADREDE faz primeiro Show do Ano junto com Muzzarelas em Vinhedo-SP !

A banda local ADREDE da inicio à suas atividades em 2014 com um Showzaço no Bar do Boris em Vinhedo-SP juntamente com a banda MUZZARELAS no dia 07/02 à partir das 22 hs. o Bar do Boris é o mais novo Bar Rock da  Região e é Gerenciado pela Monika Cavalera empresária da banda SEPULTURA. Imperdível !


Confirme presença na Página Oficial do Evento no Facebook:


A MÚSICA NÃO PARA !

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Resenha The Clash 'London Calling'




Câmbio.
Início de transmissão. Codificando sinal. É Londres chamando.
The Clash. Álbum London Calling. Lançado em 14 de dezembro de 1979.
Terceiro disco do grupo. Pulsos elétricos mais ecléticos.
Menos punk rock. Outros gêneros musicais presentes como: rockabilly, jazz, ska e reggae.
Mais instrumentos incorporados no álbum. Joe Strummer e Mick Jones, além das guitarras e dos vocais, tocam piano e harmônica. Instrumentos de sopro foram agrupados em muitas faixas desse registro.
Polêmico entre os fãs na época. Posteriormente, um clássico.
Lançado como LP duplo por preço de um. Atitude punk.
Capitalismo é a principal temática do disco.
No tributo Burning London: The Clash Tribute quase a metade das covers são do London Callling.
Desvendando os códigos. Sinais entrando em 1,2,3...
"London Calling", faixa-título. Muitas distorções nas guitarras é o que ressoa no início desta transmissão. O baixo de Paul Simonon é poderoso e presente, praticamente leva a música.
Segundo sinal "Brand New Cadillac". Um rockabilly mais ácido. Faz lembrar o Stray Cats, grupo que tocava este estilo musical. Anos mais tarde, iria difundir este som nos anos 1980.
"Jimmy Jazz" é o terceiro. Assovios no início, guitarras quase “limpas” (com poucas distorções) e instrumentos de sopro. O jazz é bem presente. Completa para esta sonoridade um solo de saxofone, mesclado com guitarra.
Quatro sinal é "Hateful". Som punk rock em nível médio, um agressivo moderado. Para agradar os fãs dos primeiros discos do Clash. A letra fala de ódio. Sentimento convencional de um “punkrocker”.
Próximo é "Rudie Can't Fail". Reggae tocado ao estilo “clashiano”, ou seja, uma boa sujeira de rock nesse ritmo jamaicano. Mick Jones e Strummer trocam os vocais principais nessa canção.
Sexto é "Spanish Bombs". Resgata a história da Frente Popular na Guerra Civil Espanhola. De Analuzia até Granada, cidades onde tiveram batalhas sangrentas. No refrão, as frases são cantadas em espanhol, mas sem muito nexo.
Na sequência é "The Right Profile". Novamente, uma influência de jazz. Porém, a canção é mais raivosa que Jimmy Jazz. Do mesmo modo, a parte de solo é com saxofone.
"Lost In The Supermarket" é o próximo. Consumismo é tratado nesta canção com ironia e depressão. “I'm all lost in the supermarket. I can no longer shop happily. I came in here for that special offer. Guaranteed Personality” (Eu estou totalmente perdido no supermercado. Eu não consigo mais comprar feliz. Eu vim pelas promoções. Personalidade garantida).
Frequência "Clampdown". Mais perturbações sonoras de uma guitarra começa mais um punk rock. Como também na letra, que aguça a repressão do capitalismo entre os trabalhadores.
Décimo "The Guns Of Brixton". Única composição com assinatura do baixista Paul Simonon. Brixton, um bairro de Londres, tem moradores descendentes de africanos e caribenhos. Reggae é o ritmo dessa canção, com menção a composição “Harder they Come”, de Jimmy Cliff.
Espere por 10 segundos. Intervalo curto. Retomando contato.
Sinal "Wrong 'em Boyo". Tem o ska como ritmo. É ao estilo movimento Two Tone, oriundo no final dos 1970, tendo bandas inglesas como The Specials e Madness explodindo na época.
Décimo segundo "Death Or Glory". Inicia com uma guitarra a la blues soando de fundo. Música que deixa uma atmosfera reflexiva e paradoxal, ou seja, morte ou glória.
Frenquência "Koka Kola". Parecendo um jingle, a letra é justamente contra as propagandas. Com um punk rock ecoando, reflete sobre os inúmeros anúncios espalhados em vários cantos do mundo.
Próximo, "The Card Cheat". A mais dramática, com Mick Jones nos vocais. Piano é a base da canção, parecendo, por vezes, trilha sonora de filme de época. É a música mais produzida do disco.
Sinal "Lover's Rock". Um rock de intensidade suave cantado por Strummer, com Jones fazendo a segunda voz. Muitos instrumentos de percussão, geralmente encontrados no reggae.
Décio sexto é "Four Horsemen". Depois de falar dos quatro cavaleiros em meio ao consumismo, metade da canção tem uma batida de cavalaria. Acompanhada de um solo de baixo e guitarras, dando uma atmosfera viajante.
Na sequência "I'm Not Down". Como sugere o nome da letra, tem ritmo animado. Com direito a uma quebrada na música que remete ao Caribe.
Penúltimo, "Revolution Rock". Canção com reggae mais encorpado ao estilo tradicional da Jamaica. No final, uma batucada em ritmo africano.
"Train In Vain", o último. Estilo pop, no entanto autêntica. Grandes riffs de guitarra de Mick Jones. A harmônica acompanha bem os instrumentos de cordas.
Londres se despede. Encerrando a transmissão.
Câmbio, desligo.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Banda Ex Cativos




Banda de New Metal Cristão, formada em meados de 2012. O Ex cativos prega sobre as verdades cristãs envolvendo os acontecimentos do dia - dia, formada por Fabinho Santos, Luis Fernando, Vinicius Scoparo e Tauã Becker e Alex Francisco.









Ex Cativos é: Fabinho Santos, Luis Fernando,Vinícius Scoparo, Tauã Becker e Alex Francisco








Influências:

Brian Head Welch, Korn, Sepultura, Linkin Park, Deftones, Mortification, Slipknot, Rage against the machine, P.O.D 


Links e Ctt. :





quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Resenha - Savages - Soulfly




A grande mudança na formação deste álbum é a saída de David Kinkade (Borknagar) para a entrada de Zyon Cavalera nas baquetas, filho do líder MAX CAVALERA. E essa diferença é um dos destaques deste álbum, o por quê? Logo lhe explico.
Aliás, não vou comentar faixa-a-faixa, mas darei meu parecer geral do álbum, ressaltando alguns pontos importantes e que merece destaque, e claro, respeito.
Todo o álbum é recheado de músicas pesados e cativantes, além das várias participações especiais que aparecem aqui e lá. E logo na primeira faixa, Bloodshed, uma sirene usada como introdução, anuncia a porrada que está por vir. Podemos perceber as principais características da banda, e também novidades que enriquecem o novo play da banda. Se atentem ao trabalho de guitarra executado nessa música, tanto a base de MAX quanto o som de Marc demonstram a clara evolução e para qual segmento do Metal a banda está seguindo.
Não posso também esquecer de ressaltar ainda na primeira música, a composição da bateria que não é tão "bruta" como no álbum anterior, mas apresenta uma atmosfera mais ampla para cadenciar os momentos de porradaria e uma melodia muito executada e colocada no local certo. E também, sem esquecer os vocais do IGOR CAVALERA que apesar de não ganhar muito destaque, ainda assim ajuda na atmosfera da música.
Dos vários pontos positivos, é necessário ressaltar a energia do líder e vocalista MAX CAVALERA que melhorou e muito na forma de cantar e vociferar suas famosas letras contra a politica e a sociedade. Além do vocal, é necessário destacar as letras que estão muito bem elaborados, deixando aquela alcunha de que o vocalista sabia apenas utilizar um pequeno conjunto de palavras em toda a música.
Todavia, o SOULFLY como uma banda se sobressai em muitos dos requisitos necessários e mínimos para uma banda de seu nicho. Até arriscaria em dizer que a banda pode ser equiparada a uma das veteranas do estilo, a ótima LAMB OF GOD. E, pensando bem, até poderia dizer que ambas possuem algumas semelhantes, não?
O novato ZYON CAVALERA se mostra experiente e já demonstra um bom trabalho, o que deve ser aprimorado nos próximos álbuns da banda. Afinal, o garoto além de mostrar alguns pontos bastantes cativantes, especialmente na música Ayatollah Of Rock 'N' Rolla, ainda possui o tio Igor Cavalera para algumas dicas. Apesar de o novato não mostrar nenhuma brutalidade extrema, como fora visto no álbum antecessor a SAVAGES, ainda assim, deixo meu comentário de que devido a este fato, a banda soube aproveitar melhor o seu lado mais melódico, em várias das composições que aqui é apresentada.
Mesmo assim, não quer dizer que o álbum virou algo melódico, e não possui porrada do início ao fim, muito pelo contrário. Este álbum é extremo, e mostra o potencial da banda para continuar neste caminho, se aproveitando de seus vários elementos presentes em suas músicas. Quanto a formação, não há do que se queixar, MAX dispensa apresentações, assim como Tony e Marc.
Mas, ainda preciso ressaltar mais uma vez: "Cara, olha o trabalho de guitarra desse álbum, é simplesmente fodástico". E os mais xiitas ou fãs assíduos de Sepultura, que diziam que Max havia cavado sua própria cova.... peço que revejam seus conceitos, pois aqui se encontra um álbum digno ou até melhor do que muito material "sepulturiano".
Alguns destaques que eu posso apresentar para vocês são as músicas: Ayatollah Of Rock 'N' Rolla e El Comegente, ambas são as mais longas da bolacha, a primeira com sete minutos e meio e a segunda com mais de oito minutos. Isso ainda prova que a banda consegue manter o ritmo e criatividade ao longo de sua composição, em especial para a última citada que ainda conta com um exótico trecho acústico.
E por fim, não esqueçam de conferir as presenças mais do que especiais no álbum, ajudando CAVALERA nos vocais, que são eles: Igor Cavalera (Cavalera Conspiracy) na Blooshed, Mitch Harris (Napalm Death) na K.C.S, Neil Fallon (Clutch) na Ayatollah Of Rock 'N' Rolla e Jamie Hanks (I Declare War) na Fallen.
Ah, sim! Caso tenha sido repetitivo em algumas partes, digo que, precisava enaltecer o quanto esse álbum ficou soberbo.
E, corram logo para adquirir o novo álbum do SOULFLY, pois vale cada centavo.
SOULFLY - SAVAGES - Nuclear Blast (2013):
1. Bloodshed
2. Cannibal Holocaust
3. Fallen
4. Ayatollah of Rock 'n' Rolla
5. Master of Savagery
6. Spiral
7. This Is Violence
8. K.C.S.
9. El Comegente
10. Soulfliktion

domingo, 5 de janeiro de 2014

Scum Noise - Hardcore Crust Punk Metal




SCUM NOISE (barulho da escória) é uma banda de harcore/crust formada em abril de 1990 na cidade de Santa Bárbara D'Oeste, interior de São Paulo/Brasil. Desde sua criação até o presente momento, se propõe tocar músicas rápidas, objetivas e pesadas bem como compor letras que abrangem literalmente a realidade do Brasil, países do terceiro mundo e todos os outros tipos de problemas do planeta. As principais influências, vem de bandas antigas e tradicionais de hardcore europeu e bandas atuais do mundo não deixando de lado toda uma evolução musical cotidiana. SCUM NOISE fez muitos shows em cidades do interior paulista e capital, protestando através de seu som tendo ótimas receptividades e ótimas críticas em fanzines, jornais e revistas especializadas do Brasil e do mundo. 


Após constantes mudanças em sua formação e uma parada de aproximadamente 2 anos, eis então que a banda se estabiliza com seus atuais membros e partem novamente a fazer suas apresentações ao vivo. No final de 2006 gravam novas músicas para compor um LP 12" lançado pelo selo Terrotten mais 2 selos americanos. Em 2010 gravam uma música para o Tributo a banda Discharge soment com bandas brasileira que sera lançado em 2010 por uma coperativa de selos brasileiros em CD. Atuam fortemente no cenário "underground", pretendendo realizar todas as suas atividades musicais possíveis, mantendo sempre total postura e liberdade de expressão.





Line up 2014- SERGIO-vocal / RICARDO-bateria / KABESSA-baixo / Giovanni-guitar


Influências: 

Bandas de Hardcore/Crust/Punk/Grindcore/Metal européias,japonesas e brasileiras
Semelhantes: Extreme-Noise-Terror,Doom,Olho Seco, Napalm Death,Discharge,Anti-Cimex, Driller Killer,Wolfpack,RDP, Disclose,Shitlickers,Lobotomia,Kaaos,Lama,Tervet Kadet,Excremet of War, Crudity,Crude SS, etc


Informações de contato: